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AGO
11
11 AGO 2022
SAÚDE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
LEISHMANIOSE: SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA 
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CMD, QUINTA-FEIRA 11.08.2022 – Doença cada vez mais comum, a Leishmaniose é uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano, e é muitas vezes negligenciada por falta de conhecimento. Pensando nisso, trouxemos algumas explicações sobre o que é a doença, os principais sintomas, diagnósticos e possíveis tratamentos. Confira: 

Transmissão:

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros e onde existam muitas plantas.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico e o cavalo.

Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.

Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, tamanduás, preguiças e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cães, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Sintomas da Leishmaniose Visceral:

– febre intermitente com semanas de duração;
– fraqueza;
– perda de apetite;
– emagrecimento;
– anemia;
– palidez;
– aumento do baço e do fígado;
– comprometimento da medula óssea;
– problemas respiratórios;
– diarreia;
– sangramentos na boca e nos intestinos.

Sintomas da Leishmaniose Cutânea:

Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta, bordas avermelhadas, que demoram para cicatrizar. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Outra forma da doença é a mucocutânea, em geral transmitida pelo Leishmania braziliensis. A ferida primária tem as mesmas características da cutânea simples. A diferença é que, ao mesmo tempo, ou meses depois, surgem metástases nas mucosas da nasofaringe que destroem a cartilagem do nariz e do palato provocando deformações graves.

A presença de nódulos espalhados pelo corpo, sobretudo nos membros, é a principal característica da leishmaniose cutâneo difusa. Já na leishmaniose disseminada, o paciente apresenta inúmeras lesões ulceradas espalhadas por todo o corpo, que surgem de repente e podem vir acompanhadas de febre, calafrios e mal-estar.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.

Para os cães acometidos pela doença, já existe tratamento autorizado no país, devendo ser prescrito e acompanhado por médico veterinário.

Prevenção:

– evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
– fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
– evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
– utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
– usar mosquiteiros para dormir;
– usar telas protetoras em janelas e portas.

Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos.

Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

Lembrando ainda que, a Vigilância em Saúde realiza o teste rápido para cães em Conceição do Mato Dentro. Basta ligar no número: (31) 3868-2698 e solicitar o agendamento.

PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
JUNTOS POR UM NOVO TEMPO
Fonte: SECRETARIA DE SAÚDE
Autor: PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
Local: CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
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