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CMD, QUINTA-FEIRA 28.09.2023 – No dia 28 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Raiva, uma doença grave que merece nossa atenção e conscientização. A raiva é uma zoonose que resulta de uma infecção viral que afeta tanto animais domésticos quanto selvagens. Essa doença é transmitida às pessoas por meio do contato com a saliva infectada, geralmente através de mordidas ou arranhões. Infelizmente, cães são os principais transmissores de raiva para seres humanos em todo o mundo, e é importante destacar que a raiva pode ser fatal em quase 100% dos casos.

Os sintomas iniciais da raiva podem ser sutis, incluindo fraqueza geral, desconforto, febre ou dor de cabeça. No entanto, à medida que a doença avança, os sintomas se tornam mais graves e incluem alucinações, espasmos musculares involuntários e paralisia leve ou parcial, que pode levar à morte da pessoa afetada. É importante observar que o período de incubação da raiva pode variar de alguns dias a até anos, com uma média de cerca de 45 dias em seres humanos e de 10 dias a 2 meses em cães. Crianças tendem a apresentar um período de incubação mais curto em comparação com adultos.

A prevenção da raiva é fundamental. Manter o calendário de vacinação contra a raiva em dia é essencial para proteger nossos animais de estimação e, por consequência, as pessoas. Além disso, é importante evitar se aproximar de cães e gatos sem donos, especialmente quando estão se alimentando ou dormindo. Nunca toque em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, especialmente se estiverem caídos no chão ou em situações não habituais.

Em caso de contato com um animal que possa transmitir a raiva, é crucial agir com rapidez e cuidado. Lave o ferimento abundantemente com água e sabão e aplique um antisséptico. Procure imediatamente assistência médica e informe detalhes do acidente ao profissional de saúde, incluindo se o animal tinha dono, onde ocorreu o acidente e outras informações relevantes.

O Dia Mundial da Raiva é uma oportunidade de conscientizar sobre a importância da prevenção e da responsabilidade em cuidar dos nossos animais de estimação. A educação e a vacinação são as principais ferramentas na luta contra essa doença mortal. 

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