Papel, papel e mais papel. Não há como evitá-lo na rotina de uma escola e quanto maior o seu uso, maior o seu desperdício. Um fator agravante em tempos em que a deterioração rápida do meio ambiente é assistida dia a dia. Mas, e se as escolas começassem a reciclar e transformar as folhas não mais usadas em novo material? É isso que aconteceu em agosto durante as atividades da Agenda 21 Escolar.
O liquidificador saiu da cozinha e foi direto para sala de aula. Na receita, papel picado e um pouco de água. Para o modo de preparo, muita curiosidade e participação de todos. E assim, os alunos da educação básica da rede municipal aprenderam brincando, reciclando e contribuindo para um meio ambiente com menos impacto.
“A atividade contribui de forma significativa para a conscientização em relação à preservação ambiental, sobretudo na preservação das árvores. Além disso, levou os alunos a refletir sobre como a arte pode beneficiar economicamente uma comunidade. Excelente trabalho”, disse a professora Mônica Silva E. M. José Patrocínio, em Candeia, que assume a atividade como parte da sua grade de ensino.
O reciclagem é transformação do velho para o novo, do ruim para o bom. E assim ainda pode ser a transformação de vida para as famílias. Do papel rabiscado pode ser feito um bonito cartão com mensagens de paz, de amor, de esperança. Com um pouco mais de habilidade, pode se tornar peças de belos artesanatos. Ou então, por que não um livro que conte a história de quem um dia, prezando por uma árvore, fez-se semente para uma geração mais consciente?