No dia 27 de março, sexta-feira, foi realizada a II Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Conceição do Mato Dentro. Sob o tema “Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescentes no Município”, o evento reuniu representantes dos poderes municipais, de organizações e instituições e, em especial, a classe estudantil, que bem representa o público em defesa. Os resultados dos debates serão levados à Conferência Estadual.
Convocada pelo CMDCA – Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e instrumentalizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a Conferência é um instrumento de fomento às políticas públicas de combate à violência física e psicológica cometida a todos os cidadãos com idade inferior a 18 anos. Entre estas, está o estímulo à participação popular em conselhos de direitos, nos serviços, nos programas e nos projetos públicos e privados, dentre outros, destinados à infância e à adolescência.
A II Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é requisito para a estruturação da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Brasil. A partir dos debates em nível municipal, que, aprimorados no plano estadual, vão compor as análises gerais e listar as prioridades em abrangência nacional. Isso quer dizer que cada município é peça de um grande quebra-cabeça.
Em Conceição do Mato Dentro, os eixos da Política Nacional nortearam os debates da Conferência. São estes: Promoção dos Direitos; Proteção e Defesa dos Direitos; Participação de Crianças e Adolescentes; Controle Social da Efetivação dos Direitos; e Gestão Política.
Para a psicóloga da SMDS, Loureni Superbi, a situação da criança e do adolescente deve ser prioridade absoluta. Para ela, o olhar às questões que envolvem os menores não deve ser de distanciamento, mas sim de completo envolvimento, “como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um”. Desta forma, sai de cena as estratégias de força e entram as estratégias lógicas. “O desenvolvimento humano não se dá pela via da imposição, mas sim dos exemplos de da orientação. E nós temos o dever de garantir o direito de um crescimento saudável para todos”, finalizou.